Estilo pet
Grama pode ser sinal de problemas estomacais nos bichinhos
Comer é uma habito natural durante passeios, mas se a frequência aumentar é sinal de alerta
Ingerir grama em meio aos passeios cotidianos é um comportamento natural adotado por cães e gatos. Ela é rica em fibra vegetal e supre uma necessidade que nem todos os tipos de rações - geralmente as com valores mais baixos - oferecem. No entanto, a frequência e as consequências da ingestão devem ser motivos de alerta por carregar a possibilidade de problemas estomacais.
O instinto do animal, ao se alimentar inadequadamente, pede para que a sensação de estufamento vá embora. A veterinária Josi Bento, explica que na busca por acelerar o trânsito intestinal, ou até mesmo colocar para fora o alimento através do vômito, o pet opta por consumir o pasto. Por isso, quando a ingestão vem seguida por outra manifestação do corpo, isso acaba sendo um dos primeiros sinais de que há algo errado.
Nos gatos é ainda mais comum. Por terem o hábito de lamber o próprio pelo, eles acabam engolindo uma grande quantidade, formando as famosas bolotas. Elas muitas vezes trancam o intestino do animal, impedindo a passagem das fezes. Assim, a procura pela grama acontece para aliviar a sensação de desconforto.
Josi ainda ressalta que, fora o comportamento comum de comer grama, entre os problemas que o pet pode apresentar está a obstrução gastrointestinal, a verminose - que causa irritação na mucosa - a gastrite, e outros. Como no caso do poodle Ralf, de nove anos, que consultava com a veterinária. Com sintomas de gastrite, o cãozinho apresentava também muitas dores abdominais. Algo que poderia ser sinalizado procurando o pasto para aliviar ou mostrar aos donos, Maria do Carmo e João Vicente, que havia algum problema.
Na residência do casal Neisa e Felipe, além da beagle Tequila, mais três cachorros compõem a família: um poodle, um pastor alemão e uma labradora. Segundo Neisa, todos já foram pegos ingerindo a grama do pátio e, em seguida, acabam vomitando. Quando eles começam a ter esse tipo de comportamento, a dona já entra em alerta. “A gente já começa a se perguntar se eles estão com vermes. Aí já damos o remédio”, diz.
Opção ideal
Com o avanço da tecnologia, o mercado oferece opções de grama própria para consumo dos pets. A encontrada pela rua pode conter um número elevado de agrotóxicos e prejudicar a saúde do animal.
Vermifugação
A vermifugação não é coisa de filhote. A veterinária recomenda a medicação de três em três meses. Algo que varia conforme o profissional. Alguns preferem estipular o período de quatro em quatro meses. Mas o importante é estar sempre atento ao pet e aos prazos estipulados na carteirinha de vacinação.
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